sexta-feira, 25 de março de 2011

O uso dos solos

O que é solo?

O solo é a camada superficial constituída de partículas minerais e orgânicas, distribuídas em horizontes de profundidade variável, resultante da ação conjunta de agentes intempéricos sobre as rochas e a adaptação destas às condições de equilíbrio do meio em que se encontram expostas, geralmente diferentes daquele que condicionou sua gênese apresentando variabilidade espacial.

Qualidade do solo

Um bom solo para o uso agrícola, precisa ser analisado com base em pelo menos duas características:

Espessura: o solo espesso pode ser explorado por por muito tempo e facilita a penetração das raízes das plantas (que chegam, às vezes, a dois metros de profundidade). Na Amazônia, por exemplo, existe um solo fértil sob a floresta, mais ele não é considerado bom, porque é muito raso:quando a cobertura vegetal é retirada, a fina camada do solo é facilmente levada pelas chuvas, deixando à mostra um sub solo infértil.

Fertilidade: para o desenvolvimento das plantas, é preciso que o solo tenha treze elementos minerais, dos quais os mais abundantes são nitrogênio, fósforo, cálcio e potássio. se qualquer um dos treze elementos estiver ausente ou em quantidade insuficiente, a plantação terá seu crescimento comprometido. Além disso, o solo também deve conter matéria orgânica em decomposição, ou seja, resto de seres vivos (galhos e folhas, esterco, carcaça de animais etc), formando uma espécie de adubo natural, chamado húmus.

 O bom uso do solo

O uso de boas técnicas agrícolas ajuda a preservar o solo e aumenta a sua produtividade. Por isso é importante conhecer algumas técnicas de produção agrícola, para entender como o agricultor deve agir para aproveitar o melhor dos solos.

Curva de nível: é uma técnica fundamental a ocupação dos solos em terrenos inclinados. Se a inclinação do terreno é grande, a água da chuvas corre muito depressa sobre sua superfície e aumenta a erosão.Para evitar isso, é necessário cortar o terreno, formando uma espécie de escadaria, o que controla o movimento da água das partes mais altas para as mais baixas.

Rotação de culturas: é uma técnica ideal para pequenas propriedades, onde todo ou quase todo espaço é aproveitado. Consiste em dividir a propriedade em três ou quatro partes, que são ocupadas de formas diversas, mas sempre a partir de uma mesma ideia: explorar a riqueza do solo gastando o mínimo possível com sua conservação.

Adubação orgânica: o bom solo precisa conter matéria orgânica (húmus). O custo é muito baixo o que é bom para os agricultores dos países pobre, que não dispõe de capital pra comprar adubos minerais. Os dois métodos mais importantes para a produção de adubos orgânicos são: adubo vegetal e adubo composto.

Problemas na ocupação dos solos: 

Queimadas:em muitos lugares pobres, o agricultor usa as queimadas para desmatar o terreno onde vai plantar ou para facilitar o crescimento de pastos onde pratica a pecuária extensiva. Esse método é chamado no Brasil de coivara (palavra de origem indígena).

Erosão: quando o terreno, após a colheita, é abandonado sem nenhuma cobertura vegetal ou quando ele escolhe plantar em áreas de grande inclinação, intensifica-se a erosão profunda pelas chuvas e enxurradas.

Lixiviação e laterização: na zona intertropical, onde está situada a maior parte dos solos brasileiros, ocorre o fenômeno da lixiviação. As intensas chuvas dessa região lavam os solos, retirando deles os nutrientes orgânicos e as riquezas minerais, tornando- os inférteis. A laterização, que é um tipo particular da lixiviação, é comum em regiões as duas estações bem definidas-uma chuvosa e a outra seca, o que provoca a concentração de alguns minerais no solo, formando uma crosta dura chamada laterita. Isso dificulta o manuseio do solo e torna-o impermeável, facilitando a erosão.






Fonte: Apostila ANGLO - 7º ano 

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