sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A contrarreforma e os conflitos religiosos

O CONCÍLIO DE TRENTO

Enquanto João Paulo II encontra-se há 20 anos assentado no chamado trono de São Pedro, os cinco papas que governaram a Igreja durante os 18 anos do Concílio de Trento (1545-1563) tiveram pontificados de pequena duração.
Paulo III foi eleito papa aos 66 anos e morreu 15 anos depois. Júlio III foi eleito aos 63 e morreu cinco anos depois. Marcelo II foi eleito aos 54 (a 10 de abril de 1555) e morreu 22 dias depois (1o. de maio), Paulo IV foi eleito aos 79 e morreu quatro anos depois. E Pio IV foi eleito aos 60 e morreu sete anos depois. Com exceção do piedoso Marcelo II, todos os outros mancharam seus pontificados com a prática do nepotismo. Paulo IV, por exemplo, fez de seu sobrinho Carlos Carafa Cardeal Secretário de Estado. Esse homem era imoral e destituído de consciência e abusou de seu ofício para cometer extorsões vergonhosas.
O 19º Concílio Ecumênico da Igreja, mais conhecido como o Concílio de Trento , por ter se reunido em sua grande parte na cidade de Trento, ao norte da Itália, realizou 25 sessões plenárias em três períodos distintos, de 1545 a 1563. O primeiro período foi de 1545 a 1547. O segundo começou quatro anos depois, em 1551 e terminou no ano seguinte. O último período começou dez anos mais tarde, em 1562, e terminou no ano seguinte.
A essa altura, a Reforma Protestante já tinha se espalhado por todos os países da Europa Ocidental e da Europa Setentrional. A abertura do Concílio de Trento deu-se 28 anos depois do rompimento de Martin Lutero com Roma (outubro de 1517) e nove anos depois da primeira edição das Institutas da religião cristã, de João Calvino, em 1536 (um livro de formato pequeno, com 516 páginas). Outras edições em latim e francês já tinham sido publicadas. Por ocasião da abertura do Concílio (13 de dezembro de 1545), todos os reformadores, exceto Ulrico Zuínglio, ainda estavam vivos: Martin Lutero com 62 anos, Guilherme Farel com 56, Filipe Melanchton com 48, João Calvino com 36 e João Knox com 31. Lutero morreria no ano seguinte (1546).
O propósito do Concílio de Trento era fazer frente à Reforma Protestante, reafirmando as doutrinas tradicionais e arrumando a própria casa. Portanto houve duas reações distintas, uma na área teológica e outra na área vivencial. Um dos papas teria confessado que Deus permitiu a revolta protestante por causa dos pecados dos homens, "especialmente dos sacerdotes e prelados".
No que diz respeito à melhoria da conduta do clero, o Concílio foi muito positivo. Formulou-se uma legislação com o objetivo de eliminar os abusos. Os sacerdotes deveriam residir junto às paróquias, os bispos, na sede episcopal, monges e freiras em seus mosteiros e conventos. A Igreja deveria fundar seminários para preparar melhor seus sacerdotes.
Mas, no que diz respeito às doutrinas postas em dúvida pela Reforma Protestante, o Concílio de Trento nada fez senão confirmar o ensino tradicional católico. Enquanto os protestantes afirmavam que a Escritura Sagrada é a única regra de fé e prática dos cristãos, o Concílio colocava a tradição e os dogmas papais no mesmo pé de igualdade com a Bíblia. O Concílio declarou que a tradução latina da Bíblia, a Vulgata, era suficiente para qualquer discussão dogmática e só a Igreja tem o direito de interpretar as Escrituras. Também reafirmou a doutrina da transubstanciação, defendeu a concessão de indulgências, aprovou as preces dirigidas aos santos, definiu o sacrifício da missa, insistiu na existência do purgatório e ensinou que a justificação é o resultado da colaboração entre a graça de Deus e as obras meritórias do crente. Outra resolução do Concílio de Trento que acentua a diferença entre católicos e protestantes foi a inclusão de livros dêuteros canônicos no cânon bíblico.
Depois do Concílio de Trento , a cristantade ficou definitivamente dividida entre a Igreja Católica Romana e a Igreja Protestante, por meio de suas diferentes denominações: valdenses, anabatistas, luteranos, presbiterianos (calvinistas) e outras. Como já havia uma divisão anterior, ocorrida em 1054, deve-se acrescentar o terceiro braço da Igreja Cristã: a Igreja Ortodoxa Grega.
A última sessão do Concílio de Trento aconteceu no dia 4 de dezembro de 1563. Nesse dia foram lidas todas as decisões tridentinas - todo o texto ou apenas seus começos - e encaminhadas ao Papa Pio IV para aprovação final, o que ocorreu menos de dois meses depois, em 26 de janeiro de 1564.
Durante o Concílio de Trento , os protestantes redigiram pelo menos três clássicas confissões de fé: a Confissão Escocesa (1560), o Catecismo de Heidelberg (1562) e a Segunda Confissão Helvética (1562). Os pontos doutrinários aí expostos não se afinam com as declarações tridentinas. As diferenças entre um credo e outro permanecem até hoje, embora a convivência entre um grupo e outro seja muito melhor neste final do século XX do que na primeira metade do século XVI.
Este Concilio teve especial importancia para os pesquisadores de genealogia devido a uma de suas resoluções, esta determinava que toda criança, para ser batizada na igreja catolica deveria possuir um nome cristão e um sobrenome de familia, desta forma, as familias que ainda não o possuiam foram obrigadas a assumir o termo que os identifica-se, o uso de sobrenomes familiares foi então implantado definitivamente.
Fonte: www.benzisobrenomes.com
O estilo barroco e a
Contra-Reforma
     O termo barroco costuma designar o estilo artístico que floresceu na Europa entre o final do Século 16 e meados do Século 18.
     O aparecimento dos ideais barrocos parece intimamente ligado à Contra-Reforma Católica.
     Apesar de ter sido um estilo internacional, percebemos sua maior força entre países como a Itália, Espanha e Áustria, não tendo atingido muito os países protestantes como a Inglaterra.
Regional, individual
e subjetivo
     Além disso, o barroco apresenta características regionais nas diferentes localidades em que se desenvolveu.
     A personalidade forte de alguns artistas do período também é um grande diferencial dentro desse estilo artístico que deixava campo aberto à subjetividade.
     Suas principais características são a teatralidade das obras, o dinamismo, a urgência, o conflito e o forte apelo emocional.
     Na busca da emoção, para provocar o observador, o artista abusa da verossimilhança das cenas retratadas, daí a importância também na observação da natureza.
     O artista para atingir esses efeitos lança mão principalmente de cores, texturas, jogos de luz e sombra, diagonais e curvas, bem como o domínio do uso do espaço. Os temas místicos e os tirados da vida cotidiana são freqüentes no período.
Pintura, escultura e arquitetura
entrelaçadas uma à outra
     A questão da harmonia também é importante para o barroco. Entretanto, ela é vista numa obra de forma diferente do renascimento.
     Para o renascentista, a harmonia do todo era garantida por cada detalhe da obra em perfeito equilíbrio, cada detalhe separadamente como um todo harmônico.
     Já para o barroco, a harmonia do conjunto é mais importante, a fusão harmônica dos diferentes componentes de um trabalho. A harmonia individual pode ser sacrificada em nome da harmonia do todo.
     Além disso, essa valorização da unidade geral, entrelaçou muito a arquitetura com a escultura e com a pintura. O ideal das construções passou a ser o do inter-relacionamento desses elementos, dialogando harmonicamente para o bem do conjunto.
No geral, o Barroco é um
clássico rebelde
     O Barroco surgiu na Itália, aproveitando-se de alguns elementos renascentistas e transformando-os.
     O renascimento italiano influenciou sobremaneira a arte posterior. Costuma-se dizer que vivíamos o estilo renascentista de construção, por exemplo, quase até o Século 20, com a entrada em cena do modernismo.
     O barroco também se inspira, em certo sentido, na arquitetura clássica. Mas recebe esse nome pelos críticos do período (com o significado de grotesco) exatamente por não respeitar as combinações e a utilização dos gregos e romanos.
     Apesar de utilizar-se de formas naturalistas, não se pode dizer que seja uma mera continuação do renascimento.
O artista era religioso, mas
independente da religião
     A Espanha foi um dos países que mais desenvolveu esse estilo que se espalhou pela Europa.
     Além disso, importante no período é o fato do mecenato sair das mãos da Igreja para concentrar-se na aristocracia.
     O homem barroco é um ser dividido, em conflito, repleto de energia e extremamente místico. Os artistas da época expressavam essa energia e suas convicções espirituais em suas obras.
     Um bom exemplo disso é a figura de Bernini. Entretanto, Rubens é considerado um dos maiores expoentes do movimento. O italiano Caravaggio também é extremamente importante, com influência por várias partes da Europa.

Nasceu de um movimento de idéias, não do estadismo religioso de Henrique VIII, cujos episódios do cotidiano conjugal incitaram um sério desentendimento com o papado. Religião oficial da Grã Bretanha. Apesar de influenciado pela Reforma e pelo Humanismo, o Anglicanismo foi instituído na Inglaterra principalmente por razões de Estado e marcara a ruptura, em 1534, do rei Henrique VIII com o clero cristão. Henrique VIII teve como pretexto para essa dissociação a recusa do Papa Clemente VII. Este, pra variar, não concedera o divórcio ao soberano-mor inglês, que, por ironia, instituiu-se caudilho supremo da Igreja, separando o templo romano do católico, do qual lhe confiscou alguns bens. A cisão de Henrique VIII com o prelado romano acabou por favorecer o debuxo luterano cuja influência se concretizara através do Book of Common Prayer.
Este livro, mais tarde, isentou-se das influições calvinistas. Foi quando facções pró-católicas e pró-protestantes alternaram-se no domínio da sé, gerando, com isso, conflitos que culminaram na Guerra Civil (1642) e na execução do arcebispo William Laud e do Rei Carlos I, que professavam cultos cristãos. Na verdade, a Reforma Anglicana apareceu na História como uma via, como um canal intermediário entre o catolicismo, que conservava determinadas graduações e mesclava diversas formas de liturgia, e o protestantismo, criado por Lutero, cujos princípios doutrinais se mantém fixos até hoje. Com esta dupla ambigüidade de valores o Anglicanismo se sustenta e tenta aproximar alcatoriamente as clerezias. Relatos históricos dão conta que a Revolução Gloriosa (1688) estabelecera o predomínio da facção pró-protestante sobre as posições pró-católicas – mas sem se atrelar diretamente ao catolicismo – e perduram até o século XIX. No decorrer da História, o Anglicanismo desdobrou-se em inúmeros motins. Aí, um tal de John Wesley fundou (1738) a Igreja Metodista, e, a seguir, com o perdão da redundância, foram fundadas outras secções de Igrejas, como, por exemplo, a Episcopal americana.
A oposição ao evangelismo de John Wesley levou a sua instituição (1791), a se desunir do clero romano ortodoxo. A catolização das capelas britânicas exacerbou a antipatia dos bispos e dos puritanos, e a crença religiosa foi um dos fatores cruciais de conflagrações no século XVII. Apesar do Anglicanismo ser banido durante anos do Protetorado e da Commonwealth, a República Inglesa (1649), ele tornou a vigorar com a Restauração (1660). O Código de Clarendon e os Atos de Teste levaram as basílicas inglesas a um rompimento entre o Anglicanismo institucionalizado e os não-conformistas. As causas do Rei Jaime II tiveram ínclita relevância em insurreições. O Ato de Tolerância garantia uma condescendência limitada aos não-conformistas, a despeito destes se recusarem a jurar compromissos ao episcopado. Isso fez com que Guilherme III fosse despojado das suas funções.
E a emancipação católica se dera, mas somente (1829). O século XVIII testemunhou disputas entre os High Anglicans, que escoravam o conservadorismo de Laud, e os Low Anglicans, ou latitudinários, que davam menos importância às formas dos ritos. Outra coisa: a formulação dos preceitos anglicanos data do reinado de Elizabeth I. O Segundo Livro de Oração Comum do reinado de Eduardo VI foi revisado e modificado (1559) e sua adoção se tornou obrigatória pelo Ato da Uniformidade. Os Trinta e Nove Artigos (1563) foram debatidos na Convocação, a mais elevada tertúlia da Igreja, como uma declaração de fé e prática. O objetivo era instituir uma clerezia episcopal nacional. Essa clerezia teria como morubixaba o monarca - uma espécie de governante. As pessoas que se recusassem a participar dos serviços eram multadas. Os puritanos, por exemplo, ficaram descontentes com as normas pré-estabelecidas e a Rainha se opôs aos seus tentâmens de alterar o clero anglicano. Não logrou êxito neste desígnio. Dentro do próprio Anglicanismo britânico existem duas correntes, a saber: a dos modernistas, que defendem a vulgocracia e o subjetivismo religioso, e a dos não-conformistas, que se opõem aos ideários anglicanos de fusão entre Estado e Fé.
O Anglicanismo contava com mais de 3 milhões (1970) de adeptos na Grã Bretanha. E capelas anglicanas se espalhavam pelo Canadá, Nova Zelândia, África do Sul, Austrália, etc. Essa religião chegou ao Brasil no início do século (1810) e na segunda metade do século passado (em 1970) contava com aproximadamente 2 mil membros, distribuídos em 12 sés.
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br
O cristianismo chegou às ilhas britânicas no final do primeiro século, levado por cristãos que fugiam das perseguições. Ali, a Igreja Cristã foi estabelecida inicialmente entre os celtas que enviaram três bispos ao Concílio de Arless, em 314 d.C. Em 596, o bispo de Roma, São Gregório Magno, enviou missionários para evangelizar o sudeste da Grã-Bretanha, região conhecida por Kent, onde habitavam os anglo-saxões.

Essa missão foi liderada pelo bispo Agostinho, que estabeleceu em Cantuária as primeiras comunidades subordinadas ao bispo de Roma.
A partir de então houve um gradativo processo de avanço da Igreja de Roma nos territórios celtas até que em 664 a Igreja Celta submeteu-se ao governo da Igreja Romana, adotando parcialmente seus ritos, mas mantendo diversas tradições celtas e britânicas. O povo britânico, porém, nunca concordou com a submissão ao poder romano. Assim , em 1534, a Igreja Anglicana voltou a separar-se da Igreja Romana por decisão do Parlamento após iniciativa do Rei Henrique VIII.
A partir de então, o Anglicanismo deixou-se influenciar positivamente pelo movimento da Reforma, sem deixar de preservar as mais puras e sadias tradições católicas antigas, expressas na liturgia contida no Livro de Oração Comum.
No Brasil o Anglicanismo chegou em duas etapas no século XIX: através dos imigrantes ingleses que aqui se estabeleceram a partir de 1810 e através do trabalho de missionários norte-americanos a partir de 1889.

PRINCÍPIOS ESSENCIAIS DO ANGLICANISMO

BÍBLIA SAGRADA

Acreditamos que as Sagradas Escrituras contêm toda revelação necessária para que a humanidade alcance vida plena. Toda nossa doutrina e liturgia sustentam-se na Bíblia Sagrada.
Os Credos Apostólicos e Niceno -Escritos no tempo da igreja indivisa, constituem a confissão normativa da fé católica que preservamos ainda hoje.

OS SACRAMENTOS

A Igreja Anglicana é uma igreja sacramental. Professamos o Santo Batismo e a Santa Eucaristia como legítimos sacramentos diretamente ordenados por Cristo e instrumentos da graça salvífica de Deus.

EPISCOPADO HISTÓRICO

Professamos que a autoridade transmitida por Cristo aos apóstolos e esses aos seus sucessores (incluindo nossos bispos) é, ao mesmo tempo, garantia e expressão da catolicidade e apostolicidade da Igreja.

UMA IGREJA SACRAMENTAL

Os Sacramentos são sinais externos e visíveis de graças internas e espirituais. Para nós, o Batismo e a Eucaristia são sacramentos indispensáveis à vida cristã.

SANTO BATISMO

A filiação à Igreja se dá pelo batismo com água e em nome da Santíssima Trindade. Em nossa Igreja há liberdade para celebrá-lo por aspersão ou por imersão, de acordo com os usos e costumes de cada paróquia. Pessoas de qualquer idade podem ser batizadas em alguma Igreja cristã. A Igreja Anglicana em hipótese alguma pratica o "rebatismo". Crianças podem ser batizadas independente da situação matrimonial dos pais. Qualquer pessoa, uma vez batizada, tem direito a participar da Santa Eucaristia e receber regularmente a Comunhão, inclusive as crianças.

SANTA EUCARISTIA

Também chamada "Santa Comunhão" ou "Missa", é o alimento espiritual dos cristãos e principal reunião pública de culto e adoração. Seus sinais externos e visíveis são o pão e vinho consagrados por um(a) sacerdote devidamente autorizado(a) pela sucessão apostólica. A Igreja Anglicana proclama a presença real de Cristo na Eucaristia, mas não procura explicar dogmaticamente como se dá esse santo e profundo mistério. O culto eucarístico é aberto a todas as pessoas que dele queiram participar. É também momento de ouvir o Evangelho e a homilia dominical.

OUTROS RITOS DE CARÁTER SACRAMENTAL

CONFIRMAÇÃO OU CRISMA

Ministrada pelo(a) bispo(a), representa a maioridade na fé e confere a todo confirmado a dignidade do ministério leigo e a plenitude dos dons do Espírito Santo. Para ser confirmada, a pessoa precisa ser batizada, ter aceito Jesus Cristo de forma pessoal e consciente como seu Senhor e receber instrução catequética apropriada.

MATRIMÔNIO

A Igreja Anglicana celebra o matrimônio de acordo com as leis do país e desde que um dos nubentes seja batizado. Os divorciados podem casar-se novamente, cumpridas as determinações canônicas da Igreja.

UNÇÃO E BENÇÃO DA SAÚDE

Ministrada pelo sacerdote mediante a imposição das mãos a todos que se sentem abatidos física, mental ou espiritualmente. O sacerdote, se julgar conveniente, pode administrar a benção com óleo consagrado pelo(a) bispo(a).

PENITÊNCIA

Também conhecida como "Confissão e Absolvição". Ministrada por um sacerdote coletivamente (durante a liturgia) ou individualmente, assegura o perdão de Deus a todas as pessoas que se arrependerem de suas más ações e desejam reiniciar uma nova vida. "Àqueles a quem vocês perdoarem os pecados, esses serão perdoados" (Jesus em João 20.23).

ORDENAÇÃO

A Igreja ordena ao sagrado ministério pessoas que tenham recebido elevada preparação teológica para corresponder à dignidade do ministério. As ordens de diácono, presbítero e bispo são cumulativas, vitalícias e abertas a homens e mulheres solteiros(as) ou cadados(as). Nossa Igreja não exige aos sacerdotes o sacrifício do celibato.

O JEITO ANGLICANO DE VIVER A VIDA CRISTÃ

A Igreja Anglicana busca equilibrar a tradição católica com as influências benéficas da Reforma protestante. Por isso ela é essencialmente católica e também reformada. A liturgia preserva a mais antiga estrutura de culto cristão, com grande ênfase na proclamação da Palavra de Deus. Damos grande valor à Liturgia, definindo nossas crenças e doutrinas no próprio manual litúrgico (o Livro de Oração Comum).
O LOC orienta as diferentes celebrações cúlticas não segundo uma opinião individual, mas do consenso da Igreja como um todo.
Para glorificação de Deus, além do LOC, a Igreja também dá grande valor à arte sacra, ao altar, arquitetura dos templos e tudo que possa contribuir para expressar nossa fé em Deus: as flores do altar, as cores litúrgicas, velas, incenso, música e a atmosfera de reverência diante de Deus. A Igreja dedica grande respeito aos seus Templos, a ponto de algumas pessoas interpretarem como sinal de frieza o que para nós é expressão de reverência pelo espaço consagrado à oração e culto a Deus.
Os anglicanos encontram muita alegria em sua Igreja, nutrindo por ela grande afeição. Em qualquer parte do mundo encontram no LOC a maneira familiar de adorar e compreenderem-se participantes de uma grande família cristã espalhada em 165 diferentes países e que tem como símbolo de unidade e comunhão a Sé de Cantuária, ocupada atualmente por Sua Santidade, o Reverendíssimo Arcebispo George Carey, entronizado em abril de 1991.
No Brasil, a Igreja Anglicana tem sete dioceses e aproximadamente 100 mil membros.
Fonte: www.catedral-anglicana.org.br

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